domingo, 31 de outubro de 2010

Lumiar e o polenguinho 4.4

De manhã, logo depois de tomarmos o café, constatamos que o tempo continuava nublado, embora não chovesse àquela hora. Eram pouco mais de nove da manhã quando Claudia ligou pra a prima dela, Leila, que mora em Niterói.


-- Alô? Ana Paula? Tudo bom? Posso falar com a tua mãe? – falava Claudia ao telefone da pousada do.... PAREM!! REBOBINEM A FITA!!! AI, ESTA HISTÓRIA DE FITA DENUNCIA A MINHA IDADE. MEUS FILHOS SEQUER IMAGINAM DO QUE SE TRATA. EM DIALETO “ANTENADO”, DÊEM UM REWIND ATÉ O COMEÇO DO TEXTO.
“Tolices & memórias senis” faria mais justiça como título. Já estava imaginando a gente não encontrando a chave da casa, malocada não num vaso de antúrio, como dissera Leila, mas num xaxim com uma avenca no fundo da varanda.
Bem, acabou que eu perguntei a Claudia e ela me disse que já saímos do Rio cogitando passar na volta, caso o dilúvio se confirmasse, na casa da Leila, em Friburgo. Ninguém da casa da prima da Claudia ia subir a serra, de modos que nós já saímos do Rio com as chaves da casa. Também num pergunto mais nada para a Claudia! Confiar na memória, ainda que caduca, renderia histórias mais originais.

Bem, então ainda era sexta de manhã quando decidimos ir embora da Parada do Krein. No carro do Aurélio, além da Mônica, foram quatro pessoas: Bella, Lu, Denise e Simone. A única menina a ir de ônibus foi a Claudia, para não deixar o “lindo” (eu) ir sozinho para Friburgo, embora Alex, Calmon e André estivessem no mesmo busão. Eu adorei.

Nós, os do ônibus, chegamos em Friburgo por volta de dez e meia da manhã. Quem desceu com o Aurélio deve ter chegado por volta de nove e meia, mas de estômago virado: Aurélio se vangloriava de descer a serra do Mar, passagem obrigatória entre Rio e Volta Redonda, trecho perigoso e cheio de curvas, em inacreditáveis seis minutos. Mas Al estava tranqüilo como há muito não o via. Assim, acho que ele não correu tanto, não.

O bairro onde fica a casa de Leila e Ambrósio é Nova Caledônia. Acho que é isso mesmo: pelo menos era este nome que estava estampado nas garrafas de licor (horrível!!!). E o endereço do fabricante ficava numa ruazinha perto da casa da prima da Claudia.

Era uma casa bem confortável, com uma decoração algo kitsch como convém às casas de veraneio. Mas o que mais nos chamou a atenção foi mesmo o jardim em frente à casa. Era uma área imensa, toda gramada. Tinha até uma piscina Tony, dessas de montar. A casa era circundada por muros altos, o que garantia a intimidade de quem se molhava ali.

Mal tínhamos acabado de chegar, nem bem dividimos quem iria ocupar os quartos (dois) e a sala e pintou uma réstia de sol na varanda. Tratamos de colocar sungas, shorts, biquínis e maiôs e corremos para o jardim. Ficamos umas duas horas desperdiçando água mangueiral, molhando-nos uns aos outros e enchendo a piscina. O solzinho, muito tímido, escafedeu-se passada uma, na melhor das hipóteses, uma hora e meia. Fervorosos adoradores do Sol, ficamos ainda um tempinho flertando com ele – ou melhor, com o que sonhávamos -- enquanto nuvens escuras nublavam o céu. As nuvens foram ficando escuras, escuras, escuras até o céu vir abaixo.

--Caraí – disparou Aurélio, ao ser atingido por grossos pingos da chuva que se seguiu, acompanhada por um vendaval.

Não sobrou ninguém para contar a história
E olha que eu adorava tomar chuva. E acredito
que, pelo menos, outros caras do bando
– Aurélio, Calmon e André - também fossem
fãs de um pé d’água na moleira. Mas aquele
toró era diferente: a água descia do céu
gélida demais, como se passasse por uma
longa e resfriante serpentina de chope. Era
coisa do Dedo de Deus e eu nem ninguém
tínhamos peito para encarar aquele dilúvio
celestial. Assim, tratamos de nos refugiar no
interior da casa: todo mundo na cozinha, pois
estávamos ainda molhados e sujos. Formou-
se uma fila para tomar banho. E a despeito do
cavalheirismo reinante, o primeiro do banho
foi o Alexandre, em quem já se insinuava uma
gripe – os acessos de tosse nada tinham a ver
com a sua renitência em fumar – já que o vício
imbecilisava também André Fábio e Luciana.

-- Também, depois daquele temporal no
Poço Feio (era este o nome, nunca houve
uma cachoeira chamada Véu de Noiva em
Lumiar. Revolucionários os b.g., não?), frio
para caramba, encarar uma fila para tomar
yum banho, ou melhor, um filete de água quente na Casinha do Tio Chico (lembram-se do careca da Família Adams”?), queriam o quê? – resmungava Alex, entre um espirro e outro.

É verdade...Além de todas precariedades
e curiosidades, a Toca do Predador tinha
um único banheiro para todos os hóspedes.
Ainda bem que ele, as meninas e o André
tomaram banho. Porque a água da casa
acabou. Eu, Calmon e Aurélio tivemos que
nos lavar -- as partes, inclusive, devidamente
mascaradas pelas sungas -- na chuva, agora
bendita chuva, mas fria pra cacete.

Todos banhados – uns mais, outros menos
– havia um prazer em estarmos juntos, que
fazer qualquer coisa, desde que juntos, nos
bastava. Ficamos juntos nas redes – alguém, possivelmente o Calmo -- alcunha do Calmon -- tem fotos nossas com uma flor de hibisco na orelha enquanto balançávamos ao sabor do vento.

A não ser quando Bella fazia o papel de
tornado e balançava, de modo inclemente,
quem estava nas redes (eram duas).

Bom, como a chuva nos ilhava e confinava à casa, resolvemos jogar. Enfim serviu para alguma coisa os baralhos que trouxemos do Rio. Jogamos algumas partidas de mau-mau. Até que a Bella teve um rompante entusiasmado e berrou, como alguns dizem ter berrado Newton ao ser atingido pela maçã da Gravidade.
- Dicionário!! Sabem jogar dicionário? Vamos jogar!! Eu explico pra quem não souber -- dizia, enquanto levantava-se até uma estante da sala da Leila, onde jazia -- um dicionário não faz outra coisa senão jazer -- um volumoso Aurélio.
- Massa, é mesmo um jogo maneiro - dizia Alex, como a concordância muda, mas enfática, de Lu, eu e Claudia.
Para quem nunca jogou, uma breve (?) explicação: um a um, os competidores buscam no dicionário vocábulos cuja definição é a mais estranha possível, de modo que os demais participantes achem-na tão esdrúxula que acabam votando num conceito inventado por um cascateiro versado em português. As definições são escritas em pequenos pedaços de papel, lidos por quem escreve o sinônimo correto. Pontuam aqueles cuja mentira é tida como verdade e também o sujeito cuja descrição, correta, engana vários participantes. Entenderam? Se não, joguem e descubram.
Só que para quem jogava com alguma constância como Claudia, eu, Lu, Bella e Alex, por exemplo, contava era ser o mais criativo possível. Fazer rir era bem mais legal e importante do que simplesmente ganhar o jogo. Tem até definições que para mim são definitivas. Como quando alguém sacou uma palavra cujo significado ninguém sequer suspeitava: tembleque. Num sei quando foi, tão pouco de quem foi a genial definição. Pode ter sido na casa em Miguel Pereira do Décio Pinto Aquino Rego, um amigo dileto. Seria genial se o sobrenome de Décio fosse realmente este. Mas não: é um reles Coimbra o mais assíduo leitor e comentarista das besteiras deste blog.

Posso até sido eu a cometer talentosa heresia, mas é mais provável que a pérola tenha sido expelida por Claudia, fã dos personagens do Maurício de Souza. Quando alguém leu "tembleque - expressão usada pelo Cebolinha (o famoso troca-letras criado por Maurício) avisando que sua bicicleta não tinha freio: 'Saiam da frente que esta bicicleta num tem bleque'". Maravilhoso, né?
Pois é, há muito, para nós, o quesito criatividade era o único que levávamos em conta. A graça era encontrar significados tão estapafúrdios quanto hilários.
Mas isso era uma "private joke" entre eu, Claudia, Bella, Alex, Lu mais Ciça e Aloy, amigos da mesma gangue, que, por motivos diversos, não foram à expedição Lumiar. Mas esta piada ficava óbvia depois da segunda rodada; era impossível que os demais participantes achassem que alguém acreditasse naqueles incabíveis, mas extremamente engraçados, “sinônimos”.

Mas daquela vez tínhamos convidados de primeira viagem, como Calmon, André, Denise e Simone, além de Aurélio e Mônica.
Logo no início as pessoas captaram a motivação real do jogo: azucrinar a língua portuguesa. Só que alguém lançou uma palavra cujo significado era uma engrenagem de maquinário gráfico, tipo calandra, e foi imediatamente vetada. Acho que foi a Lu que negou, criando um bordão que nos acompanha desde então: não vale “termo técnico”. Só que disso se valeu Simone, a irmã de Denise. Para ela, qualquer palavra que fugisse um pouco do óbvio, era motivo para esquivar-se e berrar:
-- Termo técnico não vale!!
Era engraçado pacas. Ver um monte de termos vetados, sendo que de técnicos nada tinham. Mas ninguém protestava e deixava Simone vetar o que quisesse. E ria.
Eis que surge a vez de Isabella sugerir a palavra. Ela apenas finge que procura um vocábulo e diz na lata, para uivos entusiasmados:

-- Fimose. A palavra é fimose!

Bella e todos acompanhamos a reação de Simone, que não tardou. Pensou um tiquinho e arrematou.

-- Termo técnico – disse, sendo acompanhada por Bella no segundo vocábulo.

-- Tem razão. Fimose é um termo técnico. Num vale – concordou a Loira Má, com a cara mais lambida do mundo.

A gargalhada foi uníssona. Até Denise, irmã de Simone, chorou de rir. Depois chamou a irmã num canto e deve ter-lhe explicado o que era fimose.

Mas ter sido motivo de escárnio não constrangeu Simone, que continuou a vetar a escolha de palavras com o indefectível “termo técnico” pela noite adentro.

Dia seguinte, o primeiro acordou 6h30m e o último, lá pelas 10h. E, por incrível que pareça, apesar da Bella já estar acordada, o dorminhoco não acordou com o rosto besuntado de pasta de dente.

Ela já fizera das suas com o produto. Também, depois da deixa de TOC (transtorno obcessivo compulsivo) do André...
-- Bem, agora que vamos partilhar todos o mesmo espaço, tenho que confessar uma mania e pedir algo a vocês – começou André, diante do silêncio atencioso de todos. – Eu sou psico com tubo de pasta de dente. Eu só consigo usar apertando do fim para o começo.

E, na hora que os primeiros foram dormir, André levou todos ao banheiro para demostrar o modo correto de usar a pasta dele (existe método certo de usar pasta de dente?): diante de uma audiência que, silenciosa porque estupefata, ele mostrava meticulosamente como tirava a pasta do tubo. Apertava do trecho que era lacrado em direção ao bico de onde saia o dentifrício. Até aí, novidade alguma. O x da questão é que André fazia vigorosa varredura, não deixando rigorosamente nada entre a parte que vinha sendo apertada e o que ainda estava cheio. Sabe um rolo compressor? Pois era assim que André Fábio deixava a pasta de dente dele.

Bem, depois daquela aula sintomática de portador de TOC que André nos dera, entreolhamo-nos, já prevendo o que veríamos dia seguinte.

De manhã, André Fábio foi dos últimos a acordar, pois ficara num papo com Alex e Calmon até às quatro da matina.
Bella acordou cedo e foi a primeira a ir ao banheiro. Depois dela, quem saia do cômodo não escondia o sorriso ou a gargalhada fartos. A pasta de dente Colgate, do André, jazia num canto da pia, completamente disforme. A embalagem, de ferro, estava novamente cheia pela metade. O que vinha sendo amassado sistematicamente, estava agora novamente preenchido à meia- bomba, todo untado de creme dental, como se um ogro tivesse usado a pasta do André. E só a dele estava assim, as outras quatro estavam em decente estado.
Quando André acordou e foi ao banheiro, juntou gente na porta. Ele não sabia o motivo da súbita curiosidade. Vê-lo fazer xixi, ou trocar de roupa no banheiro, não podia ser. Lavar o rosto, escovar os dentes... Tolinho! Foi olhar para sua pasta de dente, outrora tão arrumadinha, e ele entendeu o burburinho. Rindo de sua ingenuidade – não se revela uma paranóia por organização numa viagem de quatro dias ao lado de gente que mal se conhece – André foi motivo de piada por todo sábado. Mas suportou com galhardia e fair-play toda a gozação. Porém, não se viu mais sua pasta entre as que serviam à rapaziada.

Embora estivesse frio pacas, resolvemos xeretar a noite de Tere. Acabamos dando com os costados numa boate cuja voltagem parecia bacana. A Lu já chegou deslumbrada com “Last train home”, música do grupo do guitarrista Pat Metheny, cujo toca-fitas do carro do Aurélio despejava sobre afortunados que tiveram a sorte de irem no Passat vermelho até o centro – acho que além de Luciana, foram, só para checar a música, André e Calmon.

Mas o gosto musical de Aurélio estava longe de pautar-se pela excelência. Ao lado do jazz moderno e brilhante de Pat Metheny e Lile Mays, desfilavam porcarias gravadas de discos coloridos (tinha LPs laranja, vermelho, amarelo) importados, caríssimos que Al comprava na extinta Billboard ou na Modern Sound, mecas musicais vizinhas na Barata Ribeiro, quase esquina com Santa Clara, em Copacabana. Aurélio sonhara ser Dj na sede social do Clube dos Funcionários, e aquelas porcarias coloridas continham o suprassumo do corolário dos Djs: música bate-estacas e imbecilizante.
Mas fiquemos só no bom gosto musical de Al. Lu chegou na boate fascinada por Pat Metheny; acho que não tanto quanto Sônia Braga, com quem ele foi casado (cultura totalmente inútil), mas ainda assim fascinada.

Não tenho muitas lembranças daquela noite. Só que nós bebemos um pouquinho e nos esbaldamos na pista, algo cheia para o frio que fazia. Tenho uma vaga lembrança de que rolou uma porrada feia e, eu, cheio de sentimentos de “paz e amor”, já me encaminhava para separar a briga quando Claudia me puxou e me deu um esporro:
-- Tá maluco, lindo? Vai é se matar. Já viu o tamanho dos caras?

Nisso começaram a voar garrafas de cerveja entre os dois grupos de brigões e fomos embora. Todo mundo a pé, até Mônica. Aurélio levou rapidamente o carro para casa e juntou-se a nós. Fazia frio, lgo só demas estávamos bem agasalhados, e estávamos voltando para casa.

Chegamos, comemos algo só de gula. Depois jogamos algumas partidas de mau-mau mais uma de War, que eu estava ganhando até o povo encher o saco e misturar os exércitos. Isso já era umas três da manhã, quando fomos dormir.

No domingo, à tarde, voltamos para casa. Mas antes, almoçamos num ótimo restaurante, especializado em comida alemã. Desde que chegamos a Lumiar, tínhamos isso em mente: fazer uma super-refeição num lugar bacanão. O nome do restaurante era Burgomestre. A comida era ótima – e o banheiro também. Como faltava água na casa da Leila desde a manhã de sexta, evitávamos de fazer nossas necessidades –tanto número 1 quanto número 2 - nos dois banheiros da casa, o social e o de empregada.
Evitávamos usar ou o ambiente ficaria irrespirável. Ninguém podia fazer ôcoc – leia de trás pra frente. Os meninos evitavam fazer xixi dentro de casa – era um entra-e-sai rumo ao jardim nas madrugadas que passávamos insones. Só quem tinha licença para urinar as moças. Não fazia sentido exigir que elas também procurassem uma moitinha quando precisassem se aliviar. Sempre que saíamos, procurávamos usar banheiros de bares e valemo-nos até os sanitários da boate que fomos, na noite de sábado.
Mas por falta de limpeza e absoluta falta de paz não consumíamos o segundo ato desde que deixáramos o Retiro dos Artistas de Filmes Trashes, em Lumiar, na manhã de sexta-feira. Ou seja, passáramos o fim de semana sem mandar missivas para Migué (inventei esta agora, diante de outras racistas, politicamente incorretas e de péssimo – ainda que engraçado –gosto).

Quando nos deparamos com o Burgomestre, com suas mesas cobertas de toalhas de linho, e belo decór houve uma precipitação incomum aos banheiros. Mais ou menos metade de nós resistiu à mesa, iniciando os trabalhos de pedidos para o garçom. Um senhor boa-praça, que se não entendia aquela súbita corrida de revezamento aos banheiros, ao menos teve uma paciência de Jó para voltar seguidas vezes à mesa para anotar todos os pedidos. Somente uns quatro valentes deixaram para ir depois da refeição.

-- Estou guardando munição – explicava Alex.

Comemos de tudo: kassler com chucrute, salsichão com salada de batatas, almôndegas...Rolou até um joelho de porco. Comíamos comunitariamente: cada um garfava o prato do outro. Pastávamos desenfreadamente, arrematando cada prato com um papo ótimo e um fantástico pão preto. Consumíamos também várias tulipas de chope claro e escuro. E para fechar a tarde, pedimos torta de maçã com creme e licor (Drambuí, Frangélico e Amarula).

Ah, como foi fantástico o almoço e balsâmico o banheiro no/do Burgomestre. Fechamos com chave de ouro um feriado que tinha tudo para ser monótono. Além de termos deixado um monte de burgomestrezinhos para’trás.

A volta não foi concorrida, como em feriados prolongados. Saímos da rodoviária por volta das cinco da tarde e antes das oito estávamos em casa.

Fizemos de um inusitado encontro de pessoas que não se conheciam, uma sagração à amizade. Rimos muito, passamos perengues mil e temos muitas histórias para contar. Estas foram só algumas.

4 comentários:

  1. Ih, tinha deixado um comentário aqui ontem e hoje ele não aparece mais... Então, vou repetir: adooorei relembrar essas histórias, querido Eros! Quero mais!

    ResponderExcluir
  2. Cumpádi, desta vez você usou muito termo técnico e eu não entendi boa parte! Brinks, adorei e cheguei a fazer uma baita viagem no tempo. Termo técnico rules. As arveres somos nozes. Ainda vamos achar em algum armário de cima as fotos dos meninos com as flores nos narizes. Baccios.

    ResponderExcluir
  3. Eros, embora citado como frequentador assíduo, eu estava em falta, e você sabe o motivo.

    Sendo assim, e tendo muito o que escrever, vou me limitar a esse trecho, sobre o jogo do dicionário: "pontuam aqueles cuja mentira é tida como verdade e também o sujeito cuja descrição, correta, engana vários participantes. Entenderam? Se não, joguem e descubram. Só que para quem jogava com alguma constância como Claudia, eu, Lu, Bella e Alex, por exemplo, contava era ser o mais criativo possível. Fazer rir era bem mais legal e importante do que simplesmente ganhar o jogo."

    Pelo jeito que eu jogo, também pontua quem acerta (quem vota em) a definição correta (e geralmente o faz na sorte, claro). Nesse caso, ou o cara da vez enganou todos e recebe o ponto ou aqueles que acertaram a definição os ganham.

    Seja como for, e é nisso que eu queria chegar, fazer rir é sempre mais legal e importante do que simplesmente ganhar o jogo.

    E isso vale pra vida.

    ResponderExcluir